Além do currículo: 3 atitudes imediatas que ampliam a chance de contratação temporária no fim do ano
Com a chegada dos últimos meses do ano, cresce a corrida por uma vaga temporária no mercado de trabalho brasileiro. O período que compreende Black Friday, Natal e o início das férias escolares é historicamente um dos mais fortes na geração de oportunidades principalmente no varejo e em serviços de alto giro.
Segundo dados da ASSERTTEM (Associação Brasileira do Trabalho Temporário), cerca de 535 mil contratos temporários serão firmados entre outubro e dezembro deste ano, alta de 7,5% em comparação ao mesmo período do ano passado.
“O emprego temporário é uma vitrine em tempo real. Em poucas semanas, a empresa tem condições de observar não apenas o conhecimento técnico do candidato, mas a atitude, a forma de se comunicar, a capacidade de adaptação e de resolver problemas.
Quem se conecta rápido à cultura e agrega valor, permanece ”, explica a advogada e mentora de Comunicação, Anna Licarião.
A seguir, Anna destaca 3 pilares de comportamento e comunicação capazes de ampliar significativamente as chances de permanência na equipe após o período sazonal:
1) Escuta ativa e absorção imediata da cultura
Entender “como a casa funciona” em poucos dias é um diferencial-chave. Consumir orientações, observar padrões e perguntar da forma correta acelera o tempo de adaptação e evita retrabalho.
2) Proatividade orientada à solução, não ao problema
Quem aparece apenas com o problema é facilmente substituível. Quem aparece com o problema é uma opção concreta de resolução, ganha confiança da liderança.
3) Consistência e postura profissional desde o primeiro dia
Chegar no horário, entregar o combinado, evitar dispersões, manter foco em operação: são pequenos gestos que, somados, constroem reputação rapidamente.
“A pessoa temporária é avaliada sob holofotes de forma mais intensa do que o funcionário efetivo. Mas também é avaliada por prazos mais curtos. A chance de virar efetivo existe e é real para quem entrega valor logo no início ”, reforça Anna.
Fonte: Ioná Piva. Jornalista







